Críticas
"(...) a primeira obra plástica propriamente dita com caráter participante no sentido político foi a de Escosteguy em 1963, que, surpreendido por gestões políticas de vulto na época, criou uma espécie de relevo para ser apreendido menos pela visão e mais pelo tato (...) propõe-se ao objeto logo de saída, mas ao objeto semântico, onde impera a lei da palavra, palavra-chave, palavra-protesto, palavra onde o lado poético encerra sempre uma mensagem-social". Hélio Oiticica (artista plástico) |
"Dos artistas pop ou influenciados por ela, devem ser citados, entre os nascidos na década de 1930 ou antes, Pedro Escosteguy, Waldemar Cordeiro, Ubirajara Ribeiro, Wesley Duke Lee. (...) O gaúcho Pedro Escosteguy, de outra geração mas fazendo frente comum com os mais jovens, trabalhou desde 1964, com singeleza e dedicação, o visual e o verbal socialmente implicados". Walter Zanini (Crítico de arte e curador) |
“Pedro Escosteguy inclinava-se ao cultivo da visualidade gráfica da palavra, da depuração da linguagem, da vinculação entre texto e formas plásticas, buscando integrar a palavra à imagem, num esforço criativo de trazer para a arte literária uma nova concepção do ato de contar histórias, que o situa na vanguarda das experiências concretistas da época, no que se refere à prosa de ficção.“ Soraya Patricia Rossi Bragança (Doutora em Letras, Professora da UERGS e Coordenadora do Acervo Literário de Pedro Geraldo Escosteguy — ALPGE) |
“No caso específico dos trabalhos produzidos por Pedro Geraldo Escosteguy, também é adequado considerar o desejo do artista em favorecer uma aproximação entre público e obra através do Objeto como estratégia estética e como componente de modernidade embutido nesta mesma escolha, considerando-se o cenário sócio-cultural brasileiro dos anos 1960 e 1970.“ Ana Maria Albani de Carvalho (Curadora e Mestre em Artes Visuais – História, Teoria e Crítica pela UFRGS) |