Ficha Técnica

      Fernando Cocchiarale (curador) — crítico de arte, curador e professor de Filosofia da Arte do Departamento de Filosofia da PUC-RJ (desde 1978) e do curso de especialização em História da Arte e Arquitetura do Brasil, da mesma universidade, entre 1983 e 2005. Entre 1972 e 1974, estudou no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro com Ana Bella Geiger, tendo participado de várias mostras especialmente de vídeo no Brasil e no exterior. Em 1977 ,graduou-se em filosofia pela PUC do Rio de Janeiro passando a colaborar mais sistematicamente em publicações de arte. Professor da Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Autor, com Anna Bella Geiger, do livro Abstracionismo Geométrico e Informal (Funarte) e de centenas de artigos, textos e resenhas publicados em livros, catálogos, jornais e revistas no Brasil e no exterior. Foi curador-coordenador do programa Rumos Itaú Cultural Artes Visuais, das edições 1999 / 2000 e 2001 / 2002 e Coordenador de artes visuais da Funarte, entre 1991 e 1999; membro de júris e comissões de seleção de mais de 20 mostras e salões tais como o 10º , o 15º e o 16° Salões Nacionais de Artes Plásticas, RJ (em 1987, 1995 e 1998); e curador, entre outras, de exposições como O Moderno e o Contemporâneo, Coleção Gilberto Chateaubriand, MAM-RJ, 1981 (com Wilson Coutinho); Rio de Janeiro 1959 / 1960, Experiência Neoconcreta, MAM, RJ, 1991; O Corpo na Arte Contemporânea Brasileira, Itaú Cultural, SP, 2005 (com Viviane Matesco) e É Hoje na Arte Contemporânea Brasileira, Santander Cultural, RS, 2006 (com Franz Manata). Entre 2000 e 2007, foi curador e diretor do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. >>> saiba mais sobre o curador



     Luiz Nogueira (proponente do projeto e produtor executivo) — Formação em música pela Berklee College of Music, Boston, USA (1982), Português-Literatura pela Faculdade Notre Dame do Rio de Janeiro (1976), e analista de sistemas pela PUC/RJ (1976). Atua no setor de cultura desde 1994, quando publicou os CD-ROMs de VIDA & OBRA DE HEITOR VILLA-LOBOS e de ERNESTO NAZARETH, REI DO CHORO pela LN Comunicação. Desenvolveu em 1994-1995, o Sistema VILLA-INFO — SISTEMA PARA INFORMATIZAÇÃO DO ACERVO DOCUMENTAL E DO ARQUIVO DE IMAGEM E SOM no MUSEU VILLA-LOBOS. Realizou diversos SONG-BOOKS publicados pela Almir Chediak Produções Ltda, onde introduziu a utilização de computadores no processo de editoração eletrônica. Nos últimos anos, tem realizado diversas exposições com artistas como o fotógrafo Flávio Damm e a artista plástica Tina Velho. É consultor e parceiro no Rio de Janeiro para o FILE RIO - Festival Internacional de Linguagem Eletrônica (2006 / 2007 / 2008) realizado no Instituto Oi Futuro. Mantém parceria com a Fundação Movimento Ondazul (Gilberto Gil), onde é consultor cultural. Atualmente, é consultor e produtor cultural em diversos projetos no Rio de Janeiro, entre eles, no Núcleo de Arte Tecnologia na Escola de Artes Visuais do Parque Lage. >>> saiba mais sobre o proponente



     Soraya Patricia Rossi Bragança (colaboradora do projeto) — possui graduação em Bacharel em Letras Português Inglês e Alemão pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1983), graduação em Licenciatura em letras: Português e espanhol com as respectivas literaturas pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1996), graduação em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1986), especialização em Metodologia do Ensino Superior pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1993), especialização em XI Curso de Especialização em Organização de Arquivos pela Universidade de São Paulo (1997), mestrado em Lingüística e Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1995) e doutorado em Lingüística e Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2003). Atualmente é Pesquisadora da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul e professora titular da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Literatura Brasileira. Atuando principalmente nos seguintes temas: Pedro Escosteguy / literatura / pictório / vanguardis. >>> saiba mais sobre a colaboradora



     Antonio Dias (colaborador do projeto) — Artista multimídia. Estudou com Oswaldo Goeldi no Atelier Livre de Gravura da Escola Nacional de Belas Artes - Enba. Na década de 1960, incorporou palavras ou frases às obras. Em 1965, recebeu bolsa do governo francês e reside até 1968 em Paris. Depois, transfere-se para Milão, onde mantém ateliê. Em 1977, viajou para a Índia e o Nepal, onde estudou técnicas de produção de papel. Iniciou uma série de trabalhos que têm como suporte o papel artesanal, o qual se integra às obras pela textura e mistura de pigmentos que contém. Em 1988, residiu em Berlim como bolsista do Deutscher Akademischer Austausch Dienst - DAAD [Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico]. Em 1992, tornou-se professor da Sommerakademie für bildende Kunst, em Salzburgo, Áustria, e, no ano seguinte da Staatliche Akademie der bildenden Künste, em Karlsruhe, Alemanha. Hoje, vive entre Milão e Rio de Janeiro. >>> saiba mais sobre o artista



     Antonio Manuel (colaborador do projeto) — Escultor, pintor, gravador e desenhista. Chegou ao Brasil em 1953. Em meados da década de 1960, estudou na Escolinha de Arte do Brasil, com Augusto Rodrigues (1913 - 1993), e freqüentou o ateliê de Ivan Serpa (1923 - 1973). Inicialmente, utiliza o jornal e sua matriz - o flan - como suporte para seus trabalhos. Realiza interferências e inventa notícias, nas quais aborda temas políticos e discussões estéticas. Em 1968, na exposição Apocalipopótese, organizada por Hélio Oiticica (1937 - 1980) e Rogério Duarte, apresenta as Urnas Quentes - caixas de madeira lacradas que deveriam ser arrebentadas pelo público. Em 1970, Antonio Manuel propõe o próprio corpo como obra, no Salão de Arte Moderna, realizado no MAM/RJ. Posteriormente, produz vários filmes de curta-metragem. A partir da década de 1980, realiza pinturas de caráter abstrato-geométrico, nas quais explora as ortogonais e a sugestão de labirinto. Suas obras solicitam uma reflexão sobre o contexto social e político brasileiro.. >>> saiba mais sobre o artista



     Carlos Vergara (colaborador do projeto) — Gravador, fotógrafo e pintor. Realizou estudos com Iberê Camargo. Participou das mostras Opinião 65 e 66, no MAM/RJ. Foi um dos organizadores da mostra Nova Objetividade Brasileira. Atua ainda como cenógrafo e figurinista de peças teatrais. Nesse período, produz pinturas figurativas, que revelam afinidades com o expressionismo e a arte pop. Durante a década de 1970, utiliza a fotografia e filmes Super-8 para estabelecer reflexões sobre a realidade. Publicou o caderno de desenhos Texto em Branco, pela editora Nova Fronteira. Desde o fim dos anos 1980, emprega pigmentos naturais e minérios, com os quais produz a base para trabalhos em superfícies diversas. Em 1997, realiza a série Monotipias do Pantanal, na qual explora o contato direto com o meio natural, transferindo para a tela texturas de pedras ou folhas, entre outros procedimentos. >>> saiba mais sobre o artista



     Carlos Zilio (colaborador do projeto) — Pintor e professor. Estudou no Instituto de Belas Artes do Rio de Janeiro, onde foi aluno de Iberê Camargo. Formou-se em psicologia pelo Instituto de Psicologia da UFRJ. Em 1975, tornou-se um dos editores da revista Malasartes. Sua produção dos anos 1960 e 1970 revela um amplo sentido de crítica social. Em 1976, em razão de perseguição política, viajou para Paris, onde, em 1980, conclui doutorado em artes na Universidade de Paris VIII. Após seu retorno ao Brasil, criou e lecionou no curso de especialização em História da Arte e História da Arquitetura no Brasil, e também no mestrado em História Social da Cultura, do Departamento de História da PUC/RJ. É um dos fundadores da revista Gávea. Fez pós-doutorado com Hubert Damisch, na École des Hautes Études en Sciences Sociales, em Paris, em 1992. Lecionou na Escola de Belas Artes da UFRJ - EBA/UFRJ. >>> saiba mais sobre o artista



     Jean Boghici (colaborador do projeto) — Marchand e colecionador. Participou da abertura do mercado de arte moderna e contribuiu para afirmação dos pioneiros do modernismo brasileiro. Foi o primeiro a expor os jovens pintores brasileiros e estrangeiros da nova figuração. Realizou Homenagem a Mário Pedrosa, após sua volta do exílio. Expôs Torres García, Calder, Krajcberg, Guignard, Marcier. Lançou novos valores. Organizou grandes retrospectivas de Cícero Dias e Guignard. Redescobriu a obra de Vicente do Rego Monteiro e Maria Martins. Membro do projeto Portinari e do comitê Cícero Dias, ele mesmo colecionador, é conselheiro de importantes coleções no Brasil e no Exterior. >>> saiba mais sobre o colecionador